quinta-feira, 17 de maio de 2012

Novidades "Esfera dos Livros"


Alguns dos mistérios mais perturbantes da história de Portugal e da história universal são resultado de mentiras, mitos ou falsificações. É o caso, por exemplo, dos mitos construídos à volta de D. Afonso Henriques ou dos templários, de mistérios ainda por esclarecer, como o desaparecimento do navio Angoche, com todos os seus tripulantes, durante a guerra colonial, ou a bizarra “Matança da Páscoa”, que influenciou decisivamente o destino de Portugal no período revolucionário de 1975.


D. Afonso Henriques: Mitos e mistérios do fundador de Portugal

Nasceu com as pernas tortas e foi curado por milagre ou trocado por outro menino. Bateu na mãe, que lhe rogou uma praga, e teve uma visão sobrenatural que o ajudou a ganhar uma batalha decisiva – estes são alguns dos mitos tecidos à volta de D. Afonso Henriques. O lugar onde nasceu continua a ser um mistério mas a tese que aponta Viseu em vez de Guimarães desencadeou uma polémica que tem feito correr muita tinta. Uma coisa é certa: o primeiro rei deu provas de bravura guerreira, de capacidade de liderança política e de sagacidade diplomática. A existência de Portugal é disso testemunha – há nove séculos.


D. Pedro V e D. Estefânia, um casal virgem no trono de Portugal

Foi curto e infeliz o reinado de D. Pedro V, porventura o mais culto e bem preparado de todos os reis de Portugal, que deixou morrer virgem a mulher, D. Estefânia, de quem apreciava sobretudo “a companhia”. São muitos os pontos de contacto do mecenas de Alexandre Herculano com o seu contemporâneo Luís II da Baviera, o protector de Wagner.


O tesouro dos templários veio parar a Portugal?

O processo dos templários deu origem a um dos grandes mitos da história. Condenados, carregaram durante séculos o labéu de gananciosos, traficantes de relíquias, ocultistas, blasfemos e sodomitas. Mas terão os monges-guerreiros sido, pelo contrário, valentes e sábios, diplomatas esclarecidos, vítimas da inveja de um rei e da repressão de um Papa? A verdade é que Portugal não alinhou na perseguição: em vez de caçar e queimar templários, D. Dinis salvou-os. E o emblema dos herdeiros dos cavaleiros do Templo – a cruz de Cristo – partiu à descoberta do mundo nas caravelas do Infante D. Henrique.


A Matança da Páscoa

Existiu ou não uma lista negra com nomes de militares e civis de direita que a extrema-esquerda tencionava matar na Páscoa de 1975? Ou não terá passado de uma provocação da secreta espanhola, desejosa de criar o caos para invadir Portugal? Ou uma casca de banana do KGB soviético em que Spínola escorregou e se espalhou ao comprido? O certo é que serviu de pretexto ao “11 de Março”, o golpe que levou Portugal a viver os meses mais revolucionários de toda a sua história.


O “Caso Angoche”, um mistério da guerra colonial

Passados mais de 40 anos continua por esclarecer um dos casos mais misteriosos da guerra colonial. Uma história da luta pela independência de Moçambique com espionagem internacional, sangue e sexo à mistura.


Como os arquivos da PIDE foram parar ao KGB

A publicação das memórias do antigo general do KGB Oleg Kalugin, em 1994, vieram lembrar que Portugal também teve um papel na Guerra Fria. Durante os meses de brasa do PREC (processo revolucionário em curso), entre Abril de 1974 e Novembro de 1975, Lisboa voltou a ser um paraíso de espiões, como 30 anos antes, durante a II Guerra Mundial. Mas em meados dos anos 70, a URSS de Brejnev estava na ofensiva, com a América a lamber as feridas da humilhação no Vietname e da vergonha do escândalo Watergate.


Alves dos Reis, o maior burlão da História de Portugal

Falsificou 200 mil notas de 500 escudos mandando imprimi-las na mesma casa impressora que fazia as verdadeiras notas do Banco de Portugal. Uma vigarice de génio…

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